Operação contra pesca predatória em SC


Operação contra pesca predatória apreende barcos ao norte de Florianópolis

Polícia Federal fiscaliza invasão de pesqueiro e captura 1,27 tonelada de peixes, além de equipamentos.

Divulgação/ND
Barcos foram levados pela Polícia Federal para o atracadouro de Florianópolis
Em dois dias de operação em alto mar, mais uma vez foi produtiva a fiscalização contra a pesca predatória e a invasão de barcos pesqueiros na área da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo, ao Norte de Florianópolis. Foram presos em flagrante  três mestres de barcos, além de  apreendidas três embarcações, redes, caniços, linhas e  1,27 tonelada de pescados. 


O patrulhamento na Reserva do Arvoredo está sendo reforçado por embarcações da  Delegacia Especial de Polícia Maritima (unidade da Polícia Federal), da  Capitania dos Portos (Marinha), ICMBio (Instituto Chico Mendes da Biodiversidade) e Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis)

De acordo com chefe da Delegacia Especial de Polícia Maritma, Reinaldo Duarte, 44 anos, todo o pescado apreendido é distribuído para instituições de caridade ou instituições militares.  O delegado ressaltou que os flagrantes são afiançáveis, com o valor estipulado pelo juiz de plantão. Alberto Pereira, 51,  mestre do barco “Amigos para Sempre”, de Itajaí,  preso segunda-feira de madrugada, permaencia até ao meio dia de ontem  numa cela da Polícia Federal, na avenida Beira-mar Norte, em Florianópolis.


Tripulação argumenta que procurava abrigo
No barco dele havia 217 quilos de pescados, entre garoupas e vermelhos, nove varas de pescar e 22 carretéis de linha de pesca. Segundo a Polícia Federal, o mestre Alberto Pereira admitiu que estava mesmo pescando na reserva.
A tripulação dos outros dois barcos, “Litoral” e “Niterói 1”, onde foram apreendida uma tonelada de corvina – 500 quilos em cada embarcação – contaram que estavam domindo numa área de embate da ilha do Arvoredo, quando foram surpreendidos pela fiscalização. E garantem que os peixes foram capturados em águas fora da reserva biológica, onde é proibida, inclusive, a navegação de barcos pesqueiros. “Caiu um vento sul forte, durante a madrugada, e procuramos um lugar abrigado para dormir”, disse Ivanildo Flausino da Silva, 44.

Flausino é mestre  do barco de malha “Niterói 1” e seu filho, Adriano 22, mestre do “Litoral”. Na duas embarcações trabalham nove homens. Eles saíram de Porto Belo há cinco dias e pretendiam retornar ontem.
De acordo com o chefe da Delegacia Especial de Polícia Maritma, quando a tripulação enfretara um mau tempo em alto mar e precisa entrar na reversva para se proteger deve pedir autorização para a Marinha e para o Instituto Chico Mendes da Biodiversidade.
Fonte: ND on line

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